Como de praxe, vamos fazer as previsões para o ano futebolístico. Dificilmente darão certo, já que o futebol sempre foi e sempre será uma "caixinha de surpresas", como todos insistem em dizer. Em ano que não tem nem Copa do Mundo e nem Eurocopa, resta-nos falar sobre as demais competições importantes, ou seja, Champions League e Libertadores. O resto é resto.
Na Europa, observa-se que atualmente as grandes forças do futebol estão concentradas na Inglaterra. Os quatro grandes times ingleses continuam na disputa da competição continental, e, como se não bastasse, largaram na frente por vagas nas quartas-de-final. Considerando-se as últimas competições realizadas, é difícil imaginar que um deles não chegue à final. Até porque os times espanhóis ultimamente não conseguem empolgar, e os italianos ainda sofrem as conseqüências da crise provocada por escândalos de corrupção acontecidos anos atrás.
Na América do Sul, a competição continental será empolgante, já que terá a presença dos quatro clubes brasileiros com melhor retrospecto no campeonato (São Paulo, Grêmio, Cruzeiro e Palmeiras), além de Boca Juniors, River Plate e outras equipes que, surpresas ou não, costumam incomodar.
Puro palpite: teremos uma equipe inglesa e uma brasileira disputando a final do Mundial Interclubes no fim do ano. Fato que ocorreu três vezes até agora: 1981 - Flamengo x Liverpool; 1999 - Palmeiras x Manchester United; 2005 - São Paulo x Liverpool. Vejamos um trecho do triunfo do Flamengo de Zico
(como bom palmeirense, eu gostaria que se repetisse a final de dez anos atrás, desta vez com vitória alvi-verde, é claro)
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
sábado, 21 de fevereiro de 2009
Está chegando
Daqui um mês, teremos em São Paulo e no Rio de Janeiro duas apresentações da banda inglesa Radiohead, com abertura dos cariocas dos Los Hermanos. A expectativa é de bons shows. Esperamos que sim!
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
"a gente só conhece bem as coisas que cativou"
Uma boa novidade nas livrarias é a nova versão para história em quadrinhos do livro de Antoine de Saint-Exupéry, "O Pequeno Príncipe", clássico de 1943, pela editora Agir. As ilustrações são feitas pelo artista francês Joann Sfar, e a história, apesar de não seguir à risca o original, também não se distancia dele, tornando-se uma adaptação válida para os quadrinhos. Vale a pena.
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Borges
"Sob as árvores inglesas fiquei meditando nesse labirinto perdido: imaginei-o inviolável e perfeito no cume secreto de uma montanha, imaginei-o apagado por arrozais ou debaixo d'água, imaginei-o infinito, não já de quiosques oitavados e de veredas que voltam, mas de rios e províncias e reinos..."
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Professores que não são professores
A respeito de educação, uma questão com a qual muito se depara mas pouco se discute é a formação dos professores. Os baixos salários e as poucas perspectivas de plano de carreira afugentam os jovens de seguir a profissão de professores. Quantos bons professores em potencial não acabam fazendo Direito, Administração, Engenharia, Jornalismo, entre outras faculdades? Conheci inúmeros que nunca pensaram em fazer uma faculdade que formasse professores, mas que seriam excelentes professores se o tivessem feito. Acontece que nem passa pela cabeça da maioria das pessoas ser professor. Além de baixos salários, não existe um reconhecimento por parte da sociedade aos profissionais da educação. Conversando com alguns colegas, chegamos à conclusão de que os professores ou são professores porque gostam demais da profissão, ou - pasmem! - porque não conseguiram fazer outra coisa nas suas profissões de origem e acabaram indo dar aula. Ou seja, fracassaram como médicos, engenheiros, advogados (até porque o mercado está saturado nestas áreas) e arrumaram (sabe-se lá como) emprego de professores.
Resumindo, de um modo bem simplório. O que encontramos é o seguinte. Jovens que teriam potencial para ser bons professores vão fazer cursos que lhes permitem trabalhar no mercado financeiro ou em multinacionais (Direito, Engenharia, Administração). Dentre os que optam por cursos de formação de professores, muitos acabam seguindo a carreira acadêmica e de pesquisa. Sobram para trabalhar na Educação Básica aqueles profissionais que, por vocação, dedicaram sua vida à Educação - e que, por sorte, não são tão raros como se pensa. Além destes, sobram aqueles que estão na Educação apenas "de passagem, enquanto não encontram algo melhor", e o afirmam sem o menor pudor.
Século XXI: chegou a hora do fim dos professores-advogados e professores-engenheiros! Não que o mal da educação esteja somente neles - e entre eles existem os que são bons profissionais, é claro. Mas enquanto não for valorizado o verdadeiro profissional da educação as coisas não irão mudar nunca. Aquele que fez Matemática, História, Física, Biologia, ou então que fez Pedagogia, ou até mesmo o antigo Curso Normal. Sim, porque um engenheiro da Poli, que pode até saber Matemática, não fez matéria de Educação. O mesmo serve para um advogado da São Francisco, que pode saber um pouco de História ou Português. Mas na verdade não sabe nada de Educação. Não é da área e pronto. Afinal, corretamente, não se permite a nenhum profissional que não seja médico realizar uma cirurgia.
Resumindo, de um modo bem simplório. O que encontramos é o seguinte. Jovens que teriam potencial para ser bons professores vão fazer cursos que lhes permitem trabalhar no mercado financeiro ou em multinacionais (Direito, Engenharia, Administração). Dentre os que optam por cursos de formação de professores, muitos acabam seguindo a carreira acadêmica e de pesquisa. Sobram para trabalhar na Educação Básica aqueles profissionais que, por vocação, dedicaram sua vida à Educação - e que, por sorte, não são tão raros como se pensa. Além destes, sobram aqueles que estão na Educação apenas "de passagem, enquanto não encontram algo melhor", e o afirmam sem o menor pudor.
Século XXI: chegou a hora do fim dos professores-advogados e professores-engenheiros! Não que o mal da educação esteja somente neles - e entre eles existem os que são bons profissionais, é claro. Mas enquanto não for valorizado o verdadeiro profissional da educação as coisas não irão mudar nunca. Aquele que fez Matemática, História, Física, Biologia, ou então que fez Pedagogia, ou até mesmo o antigo Curso Normal. Sim, porque um engenheiro da Poli, que pode até saber Matemática, não fez matéria de Educação. O mesmo serve para um advogado da São Francisco, que pode saber um pouco de História ou Português. Mas na verdade não sabe nada de Educação. Não é da área e pronto. Afinal, corretamente, não se permite a nenhum profissional que não seja médico realizar uma cirurgia.
sábado, 7 de fevereiro de 2009
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Famílias
Assim como acontece em relação às tecnologias digitais, nos últimos quinze anos as transformações que aconteceram nas famílias foram muito intensas e significativas.
Do mesmo modo que há quinze anos atrás ninguém usava celular ou navegava na Internet, a porcentagem de famílias nucleares (pai, mãe e filhos) era muito maior. Hoje, pode-se definir a família (numa definição bem simplória) como sendo um agrupamento de pessoas que se amam e, por isso, escolhem viver juntas, ao contrário da definição anterior, que pressupunha os laços sangüíneos.
Acontece que a família nuclear é uma novidade no mundo Ocidental. Chega a ser até uma instituição recente, resultado das transformações que ocorreram a partir da Revolução Industrial e das Revoluções Burguesas. Ou seja, coisa de 200 anos, no máximo.
O resultado dessas rápidas mudanças? A diversidade! Aumento do número de adoções, de famílias extendidas, pessoas morando sozinhas, crianças com duas famílias, além da criação da guarda compartilhada, entre outros. Para falar a verdade, sempre achei mais interessante a diversidade...
Do mesmo modo que há quinze anos atrás ninguém usava celular ou navegava na Internet, a porcentagem de famílias nucleares (pai, mãe e filhos) era muito maior. Hoje, pode-se definir a família (numa definição bem simplória) como sendo um agrupamento de pessoas que se amam e, por isso, escolhem viver juntas, ao contrário da definição anterior, que pressupunha os laços sangüíneos.
Acontece que a família nuclear é uma novidade no mundo Ocidental. Chega a ser até uma instituição recente, resultado das transformações que ocorreram a partir da Revolução Industrial e das Revoluções Burguesas. Ou seja, coisa de 200 anos, no máximo.
O resultado dessas rápidas mudanças? A diversidade! Aumento do número de adoções, de famílias extendidas, pessoas morando sozinhas, crianças com duas famílias, além da criação da guarda compartilhada, entre outros. Para falar a verdade, sempre achei mais interessante a diversidade...
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