segunda-feira, 12 de julho de 2010

Acabou a Copa

Pois é. Acabou a Copa. Agora é hora de voltar a falar de outros temas, não sem antes fazermos um balanço final. A campeã foi a Espanha, a oitava campeã da História, mas poderia ter sido qualquer um dos quatro semi-finalistas. A Holanda também soube trabalhar bem a bola e venceu bem os seis jogos que disputou antes da final. Teve sempre mais posse de bola e jogou sempre pelo chão, como é de seu estilo. Também continuou usando linha de impedimento, como a Holanda do Carrossel e a de 98. Não fugiu em momento algum de sua característica, até chegar à final e encontrar uma equipe com características semelhantes, que também privilegiava a posse de bola e os passes rasteiros. A diferença é que a Espanha conseguiu fazer maior movimentação ofensiva e tinha um elenco um pouco melhor tecnicamente. O título foi merecido, mas isso não tirou os méritos de jogadores como Robben e Sneijder.

A Alemanha foi brilhante contra Argentina e Inglaterra, mas também se perdeu no jogo contra os espanhóis. Não conseguiram encaixar os contra-ataques e seu principal jogador foi muito bem marcado: Schweinsteiger. Mérito dos espanhóis mais uma vez. O time alemão, jovem e de encher os olhos, se contentou mesmo com o terceiro lugar. Já os uruguaios, depois de uma partida épica contra Gana (a mais emocionante do Mundial), acabaram perdendo com dignidade, e ainda tiveram o prêmio do melhor jogador da Copa - Forlán.

Para o Brasil, faltou mesmo elenco e tranqüilidade, mas se pode dizer que a campanha de Dunga foi satisfatória, tendo em vista o nível de equilíbrio desta Copa. O mesmo serve para a Argentina de Maradona. Vale ressaltar que a única seleção que terminou invicta a competição foi a Nova Zelândia (quem diria?).

Por fim, destaque para o polvo que adivinhava os resultados: não errou uma. Já se diz aqui no Brasil que perguntaram para o polvo quem ia vencer a eleição brasileira (Dilma ou Serra) e ele tentou várias vezes sair do aquário.

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