Agora, restam apenas oito partidas para o fim da 19ª Copa. Muitas indefinições. Alemanha e Argentina até agora são as melhores equipes do Mundial, mas se enfrentam já nas quartas. Os alemães parecem estar com mais entrosamento. Derrotaram os ingleses com muita competência numa partida emocionante, que entrará para a História por causa do gol de Lampard que o árbitro anulou (impossível não fazer uma comparação com o gol de Hurst que foi validado há 44 anos). Os argentinos, apesar de não terem o mesmo entrosamento, têm valores individuais que desequilibram, como Messi. Será outra partida épica. O vencedor provavelmente enfrentará a Espanha, que deve ter qualidade suficiente para desbancar o regular mas pouco criativo Paraguai.
Do mesmo jeito, Brasil e Holanda fazem outra disputa interessante. A melhor defesa no papel é a do Brasil: Julio Cesar, Maicon, Lúcio e Juan. Só Michel Bastos na esquerda não inspira tanta confiança. O problema é que é justamente daquele lado que joga Robben, craque holandês. Será um duelo interessante. A Holanda pode complicar a vida do Brasil, que tem desfalques no meio-campo. Os europeus podem vencer o duelo no meio-campo e devem ter a posse de bola. Mas isso pode não contar muito, já que o contra-ataque canarinho é muito eficiente, com Robinho em boa fase, e Luis Fabiano com condições de ganhar disputas de bolas longas dos zagueiros laranjas.
O confronto entre Uruguai e Gana será muito interessante. A equipe africana conta com a força defensiva e os bons marcadores do meio-campo para tentar ganhar o jogo em um contra-ataque, em uma bola longa, ou na bola parada, contando com a força de Boateng e o oportunismo de Gyan. Já os sul-americanos deverão manter a posse da bola e torcer pela inspiração de Suarez e Forlan, dois dos craques da Copa até aqui.
Dia 12 de julho comentaremos as finais e faremos um balanço final da Copa, antes de mudarmos de assunto, já que em breve teremos eleições...
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