Ainda não acabou o ano do futebol. Somente amanhã, após a decisão histórica do Mundial Interclubes. Histórica porque, pela primeira vez em 50 anos, a final não será disputada entre o vencedor da Libertadores e o da Champions League (antiga Copa dos Campeões). O Internacional de Porto Alegre infelizmente será sempre lembrado como o time que conseguiu perder a semifinal para uma equipe de outro continente. Na verdade, maior mérito dos africanos do Mazembe, que deram uma lição de que no futebol tudo é possível. Agora, o outro Inter que tome cuidado.
No entanto, mesmo sem conhecer o novo campeão mundial de clubes, podemos fazer a retrospectiva. Foi um ano de grandes atrações para os amantes do futebol. Alguns chegam a afirmar que o futebol arte está de volta, especialmente com a vitória dos espanhóis no Mundial da África do Sul. Foi a vitória da "posse da bola" e da categoria. A vice-campeã Holanda também tinha esse estilo de jogo, e os terceiro-colocados alemães demonstraram grande qualidade técnica. Além disso, os jogadores de grande técnica têm se destacado muito (vide Messi e seus companheiros de Barça), o que nos faz crer que o bom futebol está de volta.
Quanto ao futebol nos campos nacionais, destaque para o Campeonato Brasileiro que está cada ano mais interessante. Não consigo entender aqueles que continuam criticando o sistema de pontos corridos. Agora a desculpa é que o mata-mata impediria o chamado "entreguismo", tema das conversas sobre futebol nas últimas semanas, o que é uma ignorância completa. Por fim, o último assunto é o fato da CBF estar reconhecendo os títulos nacionais anteriores a 1971. Todos os que entendem de futebol já os reconheciam, e eles valem agora mais como uma homenagem justa àqueles campeões.
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