Não passam dois meses sem que apareçam notícias sobre conflitos étnico-religiosos nos Bálcãs, desde o fim da Guerra Fria. Desta vez, foi a declaração unilateral de independência da província sérvia de Kosovo, cuja maioria da população é de origem albanesa. A notícia causou repercussões em todo o mundo. Países que têm em seu território discussões de caráter separatista preocuparam-se com o precedente que pode ser criado por uma independência bem-sucedida dos kosovares. É o caso da Espanha e da Rússia. Por outro lado, alguns países membros da OTAN como Alemanha, Reino Unido e EUA, já historicamente favoráveis à questão kosovar, apoiaram a independência.
O que nos chama mais atenção é que o novo país a ser criado não tem uma identidade própria específica. É no mínimo curioso o fato da população comemorar sua independência e a criação de um novo país tremulando as bandeiras de um outro país, a Albânia. Além disso, os conflitos continuam na região, já que uma parte da população de Kosovo ainda é de origem sérvia.
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