domingo, 24 de fevereiro de 2008

Cuba sem Fidel

O anúncio da renúncia do emblemático líder cubano Fidel Castro não chegou a ser surpreendente, tendo em vista que já estava afastado da presidência há quase dois anos. Ainda assim, muitos analistas acreditam ser este o momento para uma mudança nas relações políticas internas e externas na ilha.

Foram consideráveis os avanços sociais na Cuba castrista, sobretudo no que diz respeito às taxas de analfabetismo, mortalidade infantil e expectativa de vida. Entretanto, foi um período marcado por um regime ditatorial cruel e muita pobreza, sobretudo após a queda da URSS.

Quem sabe as mudanças na direção de um regime mais democrático porém soberano aconteçam a partir de agora? Com o governo de Raúl, que parece ter uma visão mais moderada, e um novo comando na Casa Branca ano que vem, as coisas parecem que vão mudar. Que mudem, mas que o grande beneficiado nessa mudança seja o povo cubano!!



E a "Veja" desta semana? Lembra aquele jornaleco que circulava há um tempo atrás, o "Notícias Populares".

8 comentários:

Anônimo disse...

a veja ta certa porque o fidel e um filho da puta

Anônimo disse...

Fidel foi um idealista, de verdade!

você pode até não acreditar, mas....

a primeira propriedade rural a ser desapropriada em Cuba foi a da família dele, o que causou uma briga com sua mãe para o resto da vida.

e a Veja é uma bosta

Anônimo disse...

tenho minha dúvidas sobre o idealismo de Fidel... idealista e tira vidas?

Anônimo disse...

Simplismo às vezes é válido. Acho que o jeito mais fácil de pesar se a revolução cubana valeu realmente a pena é:

1 - Com certeza não valeu para as ppessoas mortas por discordarem das idéias de Castro;

2 - Comparemos o conforto das pessoas que fugiram de Cuba e hoje vivem em Miami com o dos que ficaram em Cuba.

Pra mim fica clara a resposta.

Anônimo disse...

Mas aí, u, é só vc pegar qq pessoa do terceiro mundo que vá pra Miami, que ainda q seja para trabalhar como lixeiro, terá um conforto melhor que em seu país de origem. Ou seja, isso não soa como bom parâmetro para se avaliar as idéias de Fidel.
Há muito o que se discutir sobre o regime de Fidel. Há pontos muitos positivos, como a educação, a saúde, cultura, alimentação, trabalho, etc.
Eu não tenho respostas. No Brasil, por exemplo, ainda quem tem dinheiro, pouco tem acesso à educação de qualidade e embora possamos criticar o presidente, muitas vezes não temos senso crítico para tal ato. Apenas propagamos o que é publicado parcialmente na imprensa. Indo mais além, já soube de caso até em que a TV Cultura foi "censurada". Não censuraaada, mas ocorreu meio que um acordo de "cavalheiros", sabe?
Há ainda que se pesar o que é mais cruel à população: morte súbita por criticar o governo ou a exposição eterna a tantas barbáries encontradas na TV (como o BBB) entre outras formas de se matar.
Definitivamente, não tenho respostas.

Anônimo disse...

Cara (anônimo), mas a partir do momento que você não pode escolher, fica bem claro.

Eu escolho não ver BBB e não o faço. Em Cuba, eu não escolheria ter meu cérebro despedaçado por um tiro ou relegar minhas posses materiais para o bem de um governo de pessoas que não conheço.

Digo governo porque não é a população que saiu ganhando. Teve um programa do SBT sobre Cuba que tem imagens (os textos parcializam quaisquer documentários) que valem por mil palavras.

Eu preferiria viver na Argentina, Chile, Uruguai ou Brasil do que em Cuba.

3º mundo contra 3º mundo.

Rafael Pereira disse...

não houve avanço social nenhum na cuba castrense. os índices educacionais e de saúde já eram elevados antes da revolução de 59. no máximo o regime manteve o nível dos serviços públicos enquanto reduzia a economia e a liberdade dos cubanos. e me desculpe, mas um governo que coloca 20% da sua população no exílio em tempos de paz n pode falar em avanços sociais.

Rafael Pereira disse...

e outra coisa... ver xuxa, faustão, gugu ou bbb é muito melhor e muito melhor do que ver 8 horas de discurso de ditador na tv estatal.