domingo, 27 de julho de 2008

Pela justiça




Declaração Universal dos Direitos Humanos:

"Artigo III - Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal."

"Artigo XII - Ninguém será sujeito a interferências na sua vida privada, na sua família, no seu lar ou na sua correspondência, nem a ataques à sua honra e reputação. Toda pessoa tem direito à proteção da lei contra tais interferências ou ataques."


Constituição da República Federativa do Brasil:

"Artigo 5º, X - São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação."

Estatuto da Criança e do Adolescente, Brasil:

"Artigo 15 - A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeito de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis."

"Artigo 17 - O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, idéias e crenças, dos espaços e objetos pessoais."

"Artigo 18 - É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor."

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Foucault - Vigiar e Punir

Nestes últimos dias, tenho pensado muito em Michel Foucault (Vigiar e Punir) e em George Orwell (1984). Penso em câmeras, "big brother", vigilância, punição, violência, ignorância, medo, arbitrariedades, prisões, ditadura, falta de confiança, falta de diálogo, de relação aberta, de verdade, de carinho...



Infelizmente, esta postagem é um desabafo cujos motivos nem todos entenderão...

"Daí o efeito mais importante do Panóptico: induzir no detento um estado consciente e permanente de visibilidade que assegura o funcionamento automático do poder. Fazer com que a vigilância seja permanente em seus efeitos, mesmo se é descontínua em sua ação; que a perfeição do poder tenda a tornar inútil a atualidade de seu exercício; que esse aparelho arquitetural seja uma máquina de criar e sustentar uma relação de poder independente daquele que o exerce; enfim, que os detentos se encontrem presos numa situação de poder de que eles mesmos são os portadores. Para isso, é ao mesmo tempo excessivo e muito pouco que o prisioneiro seja observado sem cessar por um vigia: muito pouco, pois o essencial é que ele se saiba vigiado; excessivo, porque ele não tem necessidade de sê-lo efetivamente". (págs. 166-167, 29ªEd.)

sábado, 19 de julho de 2008

1958

Cinqüenta anos de bossa nova. Cinqüenta anos da primeira conquista brasileira no futebol, paixão nacional.

Está em cartaz nos cinemas o documentário "1958 - O Ano em que o Mundo Descobriu o Brasil". Bom filme, especialmente pelas imagens de lances das partidas e pelos depoimentos de jogadores de todo o Mundo.

Depois do "fracasso" em 1950, criou-se na crônica esportiva uma imagem que o Brasil, apesar de sempre ter um bom time, não teria espírito de time vencedor. Com a vitória espetacular de 1958, o enfoque dado pela crônica passou a ser o inverso em todas as Copas do Mundo a partir de então: o Brasil é o país do futebol, e, se não ganhamos, é porque fomos roubados (como em 1978), porque o técnico era burro (como em 2006) ou por uma grande fatalidade (como em 1982). Talvez a única Copa do Mundo em que se reconhece que o Brasil perdeu porque a outra seleção era superior seja a de 74 (contra a Laranja Mecânica). Ainda assim, coloca-se a culpa no treinador também. A Copa de 1958 inaugurou o ufanismo da crônica esportiva!

Convenhamos: o Brasil sempre montou boas seleções. Mas não há grandes explicações científicas, sociológicas, antropológicas ou até mesmo religiosas para este fato, como muitos gostam de dizer. É simples. Uma questão meramente demográfica: o Brasil é o país de maior população que tem como esporte principal o futebol!! Alguma dúvida?

quarta-feira, 16 de julho de 2008

50 anos de Bossa Nova - parte 2

João Gilberto e Tom Jobim em "Chega de Saudade", um clássico.
Aproveitando, no Parque do Ibirapuera há uma interessante exposição em homenagem aos 50 anos da bossa nova. Confiram !

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Sobre dinheiro público e Justiça

Não há muito o que se falar do recente caso sobre a Operação que prendeu semana passada o banqueiro Dantas, o investidor Nahas e o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta.

A pergunta que não quer calar: Como o assunto chegou tão rápido por duas vezes no STF????

quarta-feira, 9 de julho de 2008

50 anos de Bossa Nova

Nara Leão, a musa da bossa-nova, cantando "Manhã de Carnaval" de Luiz Bonfá em 1988. Música composta em 1959, foi uma das primeiras músicas do movimento a se popularizar em todo o mundo.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

"Lei seca"

Sobre a chamada "lei seca" sancionada recentemente que altera o Código de Trânsito, não há muito o que se dizer. Mas parece que as pessoas gostam de mudar o foco e insistem em discutir uma coisa tão óbvia. Não tem discussão! É simples: se você estiver dirirgindo, tome Coca-cola, suco de laranja, café, água com gás, guaraná. Garanto: existem bebidas não-alcoólicas que são uma delícia! Mas se você preferir beber, pegue carona, ande de ônibus, metrô, táxi. Insisto: é muito simples. Será que ninguém entendeu?