Será neste fim-de-semana a aplicação da primeira prova do novo ENEM. Ao que tudo indica, apesar do aumento no número de questões, não será uma prova muito diferente do tipo de exame que já vinha sendo feito, e que sempre priorizou o raciocínio e a interpretação. Vamos apenas aguardar para saber se a prova desse ano será ou não mais complexa do que as anteriores.
De qualquer modo, alguns dizem que o fato de o ENEM se destacar cada vez mais como meio de se conseguir uma vaga no Ensino Superior público provocará mudanças nos currículos escolares. Difícil analisar as conseqüências práticas disso. Afinal, em teoria as mudanças são boas, mas na prática, não se sabe ao certo o que pode acontecer (ou não acontecer), como tem ocorrido com relação a outros projetos educacionais. Por exemplo, vejo que, em quase todas as escolas, públicas ou particulares, a implantação de Sociologia e Filosofia como matérias obrigatórias não deu certo, e as perspectivas não são boas.
terça-feira, 29 de setembro de 2009
domingo, 27 de setembro de 2009
Nova livraria na cidade
Boa nova. Está sendo inaugurada dia 8 de outubro, após cerca de dez anos de projetos, a nova livraria da Edusp. Será no prédio da antiga reitoria e seguirá o modelo das livrarias mais conceituadas de São Paulo, com espaço para café e palestras, além de exposições de obras de arte. O bom é que a livraria vai ficar aberta todo dia até nove horas da noite.
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Xadrez e Guerra Fria
Está sendo realizada uma disputa comemorativa entre dois dos maiores enxadristas da História, Kasparov e Karpov, antigos campeões mundiais. É porque há 25 anos atrás ambos se enfrentaram pelo título mundial de xadrez, numa série de partidas que entrou para a História do esporte. Os dois na época defendiam a extinta União Soviética. O xadrez, então, era o jogo mais praticado por lá. Alguns campeonatos envolviam até um milhão de participantes, contadas todas as eliminatórias. E o xadrez sempre foi dominado pelos soviéticos. Ou quase.
Em 1972, na Islândia, a disputa pela final do mundial de xadrez foi considerada "a partida do século". Estavam envolvidos, na ocasião, o campeão soviético Boris Spassky e o campeão norte-americano, Bobby Fischer. Logo, pensava-se em uma disputa que ia além do esporte e entrava no terreno político. Foi a primeira e única vez que EUA e URSS estiveram literalmente num campo de batalha. O americano venceu. Mais tarde, a supremacia do xadrez voltou aos soviéticos, com Karpov e Kasparov. Mas a partida inesquecível foi a de 1972, em Reykjavik.
Em 1972, na Islândia, a disputa pela final do mundial de xadrez foi considerada "a partida do século". Estavam envolvidos, na ocasião, o campeão soviético Boris Spassky e o campeão norte-americano, Bobby Fischer. Logo, pensava-se em uma disputa que ia além do esporte e entrava no terreno político. Foi a primeira e única vez que EUA e URSS estiveram literalmente num campo de batalha. O americano venceu. Mais tarde, a supremacia do xadrez voltou aos soviéticos, com Karpov e Kasparov. Mas a partida inesquecível foi a de 1972, em Reykjavik.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Sobre o trânsito
"na medida em que o ser-aí é um ente que eu sou, e imediatamente é determinado como ser-com-os-outros, geralmente e em média não sou eu mesmo meu ser-aí, mas sim os outros; estou com os outros e os outros igualmente com os outros. Ninguém na cotidianidade é ele mesmo." (Martin Heidegger)
Talvez eu venha aqui defender uma opinião extremamente diferente da maioria, mas, enquanto transito pelas ruas da nossa metrópole - de carro, de ônibus ou a pé - há tempos penso sobre os malefícios da película de "insulfilm". Não sei se às vezes exagero, mas chego a pensar que houve uma espécie de "lobby" muito bem feito para que, de uma hora para outra, todas as pessoas (e até hoje encontro raríssimas exceções) resolvessem aderir a esse acessório. Deixando a questão estética em segundo plano, não encontro argumentos que comprovem a necessidade do "insufilm". Afinal, nada garante que pessoas em carros com "insufilm" sejam menos propensas a serem assaltadas. Além do que a diminuição na visibilidade atrapalha demais o trânsito - e não são apenas aqueles que estão dentro do carro "filmado" que são os prejudicados, mas o risco de acidente aumenta para todos, sejam motoristas ou pedestres. Mas é estranho como não adianta discutir certas questões, porque parece que se tornam consenso de uma hora para outra, e não há como mudar.
Talvez eu venha aqui defender uma opinião extremamente diferente da maioria, mas, enquanto transito pelas ruas da nossa metrópole - de carro, de ônibus ou a pé - há tempos penso sobre os malefícios da película de "insulfilm". Não sei se às vezes exagero, mas chego a pensar que houve uma espécie de "lobby" muito bem feito para que, de uma hora para outra, todas as pessoas (e até hoje encontro raríssimas exceções) resolvessem aderir a esse acessório. Deixando a questão estética em segundo plano, não encontro argumentos que comprovem a necessidade do "insufilm". Afinal, nada garante que pessoas em carros com "insufilm" sejam menos propensas a serem assaltadas. Além do que a diminuição na visibilidade atrapalha demais o trânsito - e não são apenas aqueles que estão dentro do carro "filmado" que são os prejudicados, mas o risco de acidente aumenta para todos, sejam motoristas ou pedestres. Mas é estranho como não adianta discutir certas questões, porque parece que se tornam consenso de uma hora para outra, e não há como mudar.
sábado, 19 de setembro de 2009
Para falar sobre.. moda!?
Não entendo nada do assunto. Só sei que ouvia sempre dizer há uns dez, quinze anos, que os adolescentes, no que diz respeito ao modo de se vestir, dividiam-se em dois grandes grupos. Os "playboys", também conhecidos por "mauricinhos", ou simplesmente "boys", de um lado, que usavam roupas de marca e seguiam um estilo mais conservador e "bonitinho". Seu correspondente feminino seriam as "patricinhas", ou "patys". De outro lado, ficavam os mais diversos grupos alternativos, como os "hippies", "punks", "clubbers", "grunges", e destacavam-se também aqueles que faziam um estilo malandro e largado, os chamados "manos".
No geral, as coisas não mudaram muito nos últimos anos. Apareceram os "indies" e os "emos", além dos "otakus". O que se viu, no entanto, foi que muitas dessas tribos hoje perderam um pouco da sua identidade. Sim, porque o que sempre caracterizou esses grupos alternativos foi o fato de não usarem roupas de "grife" e abominarem qualquer tipo de marca, sobretudo as estrangeiras. Pelo menos era a idéia que eu tinha a respeito.
Recentemente, estou notando o contrário, no entanto. Especialmente no que diz respeito às tribos que, em geral, chamamos de "manos". O que vemos são inúmeras marcas de roupa que os vestem. E, ainda por cima, o preço é alto. Hoje, vejo moleques de classe inferior gastando a pouca grana que têm para comprar roupas de marca. Ou então, são moleques de classe média gastando uma fortuna para se vestir como "manos" e "pagar de malandro".
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Para começar, o ludopédio
A temporada de futebol aqui no Brasil não acompanha o calendário europeu, mas sempre se espera o fim da janela de transferências européias para sabermos quais serão os times-base das equipes que disputam o campeonato nacional, e podermos fazer uma previsão do que vai acontecer. A organização do futebol brasileiro avançou muito nos últimos anos. É só lembrar que dez anos atrás, o calendário nacional era péssimo, havia uma resistência enorme às disputas por pontos corridos, equipes jogavam mais de 80 jogos por ano, e os times grandes, quando eram rebaixados, davam um jeito de se manter na primeira divisão. Ainda falta muito, mas um próximo novo avanço deve ser a adequação ao calendário europeu.
Falemos então da temporada futebolística que se inicia. É sempre interessante acompanhar a temporada que vem logo antes da Copa do Mundo. Os jogadores de todo o planeta estão querendo mostrar serviço para irem à Copa. Embora muitos nem saibam ainda se suas seleções estarão lá.
Impossível não falar do caso desesperador da Seleção Argentina. Afinal, convenhamos, Copa do Mundo sem Itália, Brasil, Alemanha ou Argentina não tem a mesma graça. Ainda acho que os "hermanos" vão conseguir se safar porque devem ganhar do Peru em casa, e pela combinação de resultados talvez cheguem para enfrentar o Uruguai precisando de um empate. Para isso, Maradona não pode inventar na escalação, como tem feito. Contra o Brasil, a zaga argentina foi uma piada.
De qualquer maneira, os amantes de futebol de todo o mundo torcerão pela classificação da Argentina, para termos Messi, Tevez, Zanetti, Verón e Mascherano na Copa de 2010. Não adianta falar que brasileiro tem que torcer contra, porque isso é um mito criado muito recentemente. Mas isso é assunto para outro "post".
Falemos então da temporada futebolística que se inicia. É sempre interessante acompanhar a temporada que vem logo antes da Copa do Mundo. Os jogadores de todo o planeta estão querendo mostrar serviço para irem à Copa. Embora muitos nem saibam ainda se suas seleções estarão lá.
Impossível não falar do caso desesperador da Seleção Argentina. Afinal, convenhamos, Copa do Mundo sem Itália, Brasil, Alemanha ou Argentina não tem a mesma graça. Ainda acho que os "hermanos" vão conseguir se safar porque devem ganhar do Peru em casa, e pela combinação de resultados talvez cheguem para enfrentar o Uruguai precisando de um empate. Para isso, Maradona não pode inventar na escalação, como tem feito. Contra o Brasil, a zaga argentina foi uma piada.
De qualquer maneira, os amantes de futebol de todo o mundo torcerão pela classificação da Argentina, para termos Messi, Tevez, Zanetti, Verón e Mascherano na Copa de 2010. Não adianta falar que brasileiro tem que torcer contra, porque isso é um mito criado muito recentemente. Mas isso é assunto para outro "post".
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Voltando...? - algumas indicações
Para escrever no blog a gente tem que estar com vontade. Se for forçado, não rola. Assim, deixei um pouco de escrever. Não que não tivesse assunto. Só estava meio sem vontade mesmo. Também não dá certo escrever só de vez em quando. É necessária uma certa freqüência.
Durante esse meio tempo em que estive afastado, não deixei de ler os blogs dos amigos, em especial o blog do meu amigo escritor e professor do "Pouco de Tudo", que faz textos cada vez melhores. Outra escritora em potencial que está surpreendendo a todos com textos belíssimos é a nossa amiga do Brucutu.
Por fim, limito-me a indicar um outro site que conheci recentemente. É o "São Paulo Abandonada", página de dois paulistanos preocupados com a preservação do patrimônio histórico da cidade.
Por enquanto é isso. Mais tarde, falaremos de futebol, política, religião, literatura, educação, entre outros temas...
Durante esse meio tempo em que estive afastado, não deixei de ler os blogs dos amigos, em especial o blog do meu amigo escritor e professor do "Pouco de Tudo", que faz textos cada vez melhores. Outra escritora em potencial que está surpreendendo a todos com textos belíssimos é a nossa amiga do Brucutu.
Por fim, limito-me a indicar um outro site que conheci recentemente. É o "São Paulo Abandonada", página de dois paulistanos preocupados com a preservação do patrimônio histórico da cidade.
Por enquanto é isso. Mais tarde, falaremos de futebol, política, religião, literatura, educação, entre outros temas...
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