Seu primeiro período de glórias foi nos anos cinqüenta, quando contava com o famoso trio de jogadores suecos grenoli (Gren, Nordhal e Liedholm), além do uruguaio Schiaffino. Venceu 4 títulos italianos.
Nos anos sessenta, os rubro-negros conquistaram seus primeiros campeonatos europeus (na época chamada de Copa dos Campeões, hoje a Uefa Champions League). Os destaques do time na época eram o brasileiro Altafini e Gianni Rivera. Em 1963, venceu o Benfica de Eusébio na final e, em 1969, goleou o Ajax de Cruyff. Na sua primeira disputa de título mundial, perdeu para o Santos no Maracanã no jogo de desempate, por 1 a 0. Antes, a final era disputada entre o campeão da Copa dos Campeões e o campeão da Taça Libertadores em partidas de ida e volta. Havendo empate (no caso, foram duas vitórias de 4 a 2, uma para cada lado), era disputado mais um jogo.
Em 1969, o Milan jogou a final contra o Estudiantes de La Plata. Primeiro jogo, em Milão, dia 8 de outubro: 3 a 0 para o Milan, gols de Sormani (2) e Combin. Segundo jogo, em Buenos Aires, dia 22 de outubro: 2 a 1 para o Estudiantes, gols de Coniglario e Suarez, e Rivera para o rubro-negro. O time-base do Milan era: Cudicini, Malatrasi, Rosato, Anquiletti, Schnellinger, Fogli, Sormani, Lodetti, Combin, Rivera (foto) e Prati.
Nos anos setenta e início dos oitenta, o time passou por um período de poucas conquistas e algumas decepções, incluindo dois rebaixamentos para a série B. A situação só melhorou a partir da chamada "era Berlusconi", com a presença de outro famoso trio de estrangeiros: os holandeses Gullit, Van Basten e Reijkaard, ao lado de grandes jogadores italianos como Baresi, Donadoni, Maldini e Albertini.
Foi então que o Milan sagrou-se bicampeão europeu em 1989 e 1990, conquistando também o título mundial. Em 1989, no dia 17 de dezembro, Galli, Tassotti, Costacurta, Baresi, Maldini, Fuser, Rijkaard, Ancelotti, Donadoni, Massaro e Van Basten, comandados por Arrigo Sacchi, derrotaram o Atletico Nacional de Medellin por 1 a 0 na prorrogação com gol de falta de Evani, que entrou no segundo tempo da partida, numa partida histórica.
Em 1990, a vítima foi o Olímpia do Paraguai. O jogo foi no dia 9 de dezembro e terminou 3 a 0 para o Milan, com gols de Reijkaard (2) e Stroppa. Ainda sob o comando de Sacchi, a escalação do time era Pazzagli, Tassotti, Baresi, Costacurta, Maldini, Gullit, Rijkaard, Stroppa, Donadoni, Carbone, Van Basten.
Foi então que o Milan sagrou-se bicampeão europeu em 1989 e 1990, conquistando também o título mundial. Em 1989, no dia 17 de dezembro, Galli, Tassotti, Costacurta, Baresi, Maldini, Fuser, Rijkaard, Ancelotti, Donadoni, Massaro e Van Basten, comandados por Arrigo Sacchi, derrotaram o Atletico Nacional de Medellin por 1 a 0 na prorrogação com gol de falta de Evani, que entrou no segundo tempo da partida, numa partida histórica.
Em 1990, a vítima foi o Olímpia do Paraguai. O jogo foi no dia 9 de dezembro e terminou 3 a 0 para o Milan, com gols de Reijkaard (2) e Stroppa. Ainda sob o comando de Sacchi, a escalação do time era Pazzagli, Tassotti, Baresi, Costacurta, Maldini, Gullit, Rijkaard, Stroppa, Donadoni, Carbone, Van Basten.
Esteve próximo outras três vezes de conquistar o quarto título mundial. Em 1993 e 1994, o time, comandado por Fabio Capello foi derrotado pelo São Paulo e pelo Velez Sarsfield, respectivamente. Mais tarde, em 2003, perdeu para o Boca Juniors nos pênalties e, neste último domingo, com gols de Inzaghi (2), Kaká e Nesta deu o troco em cima do mesmo Boca, vencendo por 4 a 2.
Um comentário:
O futebol é uma arte. E como em toda arte, ela tem seus artistas individuais como Pelé, Maradoan, Beckembauer, Cruijff e tantos outros. Mas o esporte bretão admite artistas coletivos: os equadrões. Tivemo o Santos dos anos 60, o Real Madrid de Di Stefano, a Hungria de de 54, o Brasil de 58 e o Milan foi um dos maiores artistas do século XX e pelo visto continuará pintando grandes jogos e conquistas por muitos anos. Parabéns ao único time 4 vezes campeão do mundo.
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