domingo, 30 de dezembro de 2007

Perspectivas para 2008 - Política

Por incrível que pareça, encerramos o ano de 2007 com boas perspectivas no que diz respeito à situação econômica do país. Afinal, o PIB cresceu mais do que esperado, o desemprego tem uma de suas menores taxas dos últimos anos e o índice que mede a distribuição de renda melhorou bastante. Realmente, os dados surpreendem. São boas as expectativas para o ano que se inicia. Que a situação econômica mantenha-se favorável, e que tais melhorias reflitam-se definitivamente na saúde, educação, segurança, saneamento básico, pesquisa científica, infra-estrutura.... é pedir demais?

É ano de eleições municipais. Em São Paulo, ainda não sabemos os candidatos, mas os institutos de pesquisas já elaboraram alguns possíveis cenários. De acordo com eles, o atual prefeiro Gilberto Kassab não teria chances se disputar a eleição com Marta Suplicy do PT ou Geraldo Alckmin do PSDB. Para haver uma reeleição, esses dois fortes candidatos teriam de estar fora da disputa. Caso contrário, tucanos ou petistas devem eleger o próximo prefeito.

Uma boa alternativa que se apresentou nas últimas semanas é a da nossa competente vereadora Soninha, hoje no PPS. No entanto, essa candidatura seria viável somente através de uma boa coalizão partidária - por que não ao lado de Luiza Erundina do PSB?

De qualquer modo, a eleição mais importante do ano não será para o Executivo Municipal, e sim para o Legislativo. Mais uma vez, o eleitor terá a chance de buscar uma renovação nas Câmaras Municipais. Que sejam escolhidos representantes mais qualificados cujos interesses não estejam acima do interesse público. Assim, para que casos como o que ocorreu neste ano em São Paulo, da tentativa de aumento de influência do Legislativo Municipal nas decisões do Conpresp, em benfício do interesse pessoal de alguns vereadores, não se repitam.

Quanto à política externa, seria interessante lembrar que neste ano que se inicia teremos eleições nos EUA. Ao que tudo indica, George W. Bush não conseguirá emplacar um sucessor que seja do Partido Republicano. A questão é saber se uma política externa menos intervencionista e menos agressiva seria uma das conseqüências de uma vitória dos Democratas. Esperamos que sim!

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