O filme francês em cartaz nos cinemas traz algumas questões atuais sobre a educação pública na França, mas que servem perfeitamente para discutir a educação pública brasileira. Vale a pena conferir e refletir a respeito. À propósito, seria interessante também visitar o blog de nossas colegas do Educaforum, onde há um texto muito interessante analisando o filme.
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3 comentários:
Olha só: http://click.uol.com.br/?rf=educacao_home_manchete&u=http://educacao.uol.com.br/ultnot/2009/04/13/ult105u7872.jhtm
Alfabetização e ensino médio são prioridades do novo secretário - mas aí na reportagem, bem vazia, há uma menção ao Serra: O governador José Serra (PSDB) afirmou que o foco da educação paulista está na implantação de melhores materiais docentes e discentes. "As apostilas permitem organizar melhor o ensino", disse.
Nunca vi essas apostilas, mas pelo que se comenta nesse blog sobre elas, tenho medo do tipo de educação que o futuro do Brasil receberá.
Filme: Tocante. Para mim é uma dica de que a boa vontade de um ou outro no contexto do sistema não faz verão :-(
Algo maior há de ser feito. Como Pitágoras (pelo menos vi essa frase atribuída a ele) disse: "Eduquem os meninos e não será preciso castigar os homens".
E o castigo vem de muitas maneiras:
1) Limitar-se a um determinado tipo de carreira profissional (sem juízo de valores, mas a questão é que nem todos que tem sub-empregos gostariam de tê-los);
2) Sujeitar-se ao sistema de cotas para entrar na universidade pública - isso quando consegue entrar;
3) Assistir aos programas de TV aos domingos sem ter a vontade/necessidade de mudar de canal;
4) Não ler/entender seus direitos e por conseqüência aceitar tudo;
5) Ver o crime como opção (ok, eu sei que há criminosos na classe média, média alta, mas estatisticamente a criminalidade está sim ligada à falta de alternativas à pobreza e é sabido que quanto menos se estuda, menos dinheiro se ganha);
6) Não conseguir se deliciar com uma leitura um pouco mais complicada que Paulo Coelho ou um gibi;
7) Limitar-se.
Enfim, há muitas outras maneiras de se castigar/matar o homem e essas são apenas algumas sob meu ponto de vista.
Mudar o sistema é preciso. Começar do zero. Reduzir os danos causados a essa geração (é o que dá para fazer) e começar do zero. Começar da educação infantil. Percebo até que estou parafraseando o que o novo secretário disse...
Vocês, que estão na escola, conseguem enxergar essa mudança? Essa vontade de mudar por parte do sistema como um todo? Há pessoas pressionando? Há pessoas que ainda se indignam quando se deparam com alunos que chegaram até o ensino médio sem saberem escrever?
Caro colega.
Sem dúvida que há vontade de mudar! Mas a porcentagem é pequena, chega a ser desanimador por vezes... mas precisamos do seu apoio e de todos aqueles que têm o desejo da mudança.
abraço
E como posso apoiar?
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