segunda-feira, 27 de abril de 2009

Atrocidades turcas na Armênia

O governador José Serra nesta sexta-feira publicou um texto bastante lúcido na Folha de São Paulo sobre um acontecimento histórico que muitos desconhecem. Para quem não sabe, todo dia 24 de abril a comunidade dos armênios, espalhada pelo mundo, relembra o terrível genocídio provocado pelos governantes turcos durante a Primeira Guerra Mundial. Estima-se que cerca de um milhão e meio de pessoas tenham sido mortas naquela ocasião.

A verdade é que se deve tomar cuidado ao falar do genocídio na Armênia, assim como quando se fala no Holocausto. Às vezes, caímos no erro de alimentar certos antagonismos. Uma coisa é relembrar o fato histórico, analisá-lo e criticá-lo. Outra é insistir em, por exemplo, considerar armênios e turcos como povos historicamente inimigos, como alguns ainda fazem.

Para conhecer um pouco mais sobre tais acontecimentos, vale a pena procurar o livro do historiador inglês Arnold Toynbee "Atrocidades Turcas na Armênia", recentemente reeditado no Brasil pela Paz e Terra. A seguir, dois vídeos sobre a Armênia. Um deles é composto por fotografias da época, tiradas por uma missionária norueguesa. O outro, por imagens variadas que dizem respeito à Armênia. Em ambos, de fundo, a belíssima música sacra "Der Voghormia", uma oração que dizem ter cerca de 1700 anos.



3 comentários:

Unknown disse...

Toynbee é o supra-sumo do supra- sumo, deve ser lido com muita atenção. Tudo na vida deve ser feito com muito cuidadado e com categoria de analise, aqui em casa discutimos sobre isso e é necessário não simplificar.
André me perguntou Por que o Holocausto é mais lembrado? Não podemos esquecer que o judeu é dono do grande capital e isso ajuda.

Anônimo disse...

Muito bom o artigo do governador, pena que mais nada foi publicado sobre a data e as manifestações ocorridas, como a dos jovens com velas acesas no vão do MASP. Como disse o Dan, os judeus tem o poder econômico, e acrescento, falta ao povo armênio, principalmente aos da diáspora muito mais união, não somente para o reconhecimento do genocídio como para ações sociais dentro da própria comunidade. Desta forma poderemos lembrar do sofrimento de nossos antepassados e manter viva a história e cultura armênias.

felício disse...

parabéns !
viva a armênia