Para encerrar o ano, não poderia deixar de lembrar da tradição - viva Rossini
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Perspectivas para 2010 - Eleições
Apesar de contar com 72% de apovação, de acordo com pesquisa do Datafolha divulgada semana passada, Lula pode não conseguir eleger a candidata de sua confiança para sua sucessão. Isso talvez se explique pelo fato de Dilma Roussef ainda não ser uma figura muito conhecida, ou então pelo fato de o eleitor desejar uma alternância no poder. De qualquer maneira, caso não haja nenhuma reviravolta, o presidente em 2011 será José Serra. Resta saber no que isso muda alguma coisa.
De grande novidade, segundo alguns analistas, nessa eleição teremos as redes sociais da Internet. Orkut, Facebook, Twitter, Blogs, todos elas serão indispensáveis para a propaganda dos candidatos nesse ano, seguindo exemplo da última eleição americana. O que se espera mais uma vez é que as pessoas dêem mais valor ao Legislativo, buscando uma renovação necessária, até porque dois terços do Senado serão renovados nesse ano, o que é importantíssimo. Vamos analisar com muita calma as propostas dos candidatos e também o seu passado.
De grande novidade, segundo alguns analistas, nessa eleição teremos as redes sociais da Internet. Orkut, Facebook, Twitter, Blogs, todos elas serão indispensáveis para a propaganda dos candidatos nesse ano, seguindo exemplo da última eleição americana. O que se espera mais uma vez é que as pessoas dêem mais valor ao Legislativo, buscando uma renovação necessária, até porque dois terços do Senado serão renovados nesse ano, o que é importantíssimo. Vamos analisar com muita calma as propostas dos candidatos e também o seu passado.
sábado, 26 de dezembro de 2009
Perspectivas para 2010 - Futebol
Todo fim de ano colocamos aqui no blog três posts de costume. Um falando das perspectivas poíticas para o ano seguinte, um falando das perspectivas relacionadas ao futebol e, por fim, como é de se esperar, sempre algum com trechos do "Barbiere" de Rossini, já que fim de ano sem Rossini não dá. Quem entendeu, entendeu, Quem não entendeu, paciência.
Sobre futebol, podemos dizer que em 2010 o mais interessante será a Copa do Mundo, é lógico. Agora que já sabemos os grupos, cumpre observar que haverá um grande equilíbrio de forças, ainda mais porque o grupo mais forte será o do cabeça-de-chave mais fraco (África do Sul). Dos favoritos de sempre, vemos que Itália e Argentina estão em grupos fáceis, mas não têm caminho fácil para a final. Por outro lado, Brasil e Alemanha estão em grupos mais difíceis, porém têm um caminho mais fácil caso consigam terminar em primeiro. Atenção especial para Inglaterra e Espanha, que podem surpreender.
Em relação aos clubes brasileiros, 2010 será um ano em que as atenções estarão voltadas aos dois grandes clubes "da massa", ambos disputando Libertadores. Corinthians e Flamengo estão prometendo montar times fantásticos para vencer o torneio mais importante da América do Sul. O time de Parque São Jorge, então, está mais motivado ainda, por ser o ano do seu centenário.
Na Europa, mais uma vez a disputa será acirrada, sendo que pelo menos seis equipes são favoritas ao título principal, o da Champions League - Barcelona, Real, Inter, Milan, Chelsea e Manchester.
Sobre futebol, podemos dizer que em 2010 o mais interessante será a Copa do Mundo, é lógico. Agora que já sabemos os grupos, cumpre observar que haverá um grande equilíbrio de forças, ainda mais porque o grupo mais forte será o do cabeça-de-chave mais fraco (África do Sul). Dos favoritos de sempre, vemos que Itália e Argentina estão em grupos fáceis, mas não têm caminho fácil para a final. Por outro lado, Brasil e Alemanha estão em grupos mais difíceis, porém têm um caminho mais fácil caso consigam terminar em primeiro. Atenção especial para Inglaterra e Espanha, que podem surpreender.
Em relação aos clubes brasileiros, 2010 será um ano em que as atenções estarão voltadas aos dois grandes clubes "da massa", ambos disputando Libertadores. Corinthians e Flamengo estão prometendo montar times fantásticos para vencer o torneio mais importante da América do Sul. O time de Parque São Jorge, então, está mais motivado ainda, por ser o ano do seu centenário.
Na Europa, mais uma vez a disputa será acirrada, sendo que pelo menos seis equipes são favoritas ao título principal, o da Champions League - Barcelona, Real, Inter, Milan, Chelsea e Manchester.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Mundial Interclubes
Assunto recorrente nas conversas sobre futebol é o chamado Mundial Interclubes. Nesse sábado, Barcelona e Estudiantes se enfrentaram pos mais uma edição do torneio, que já teve várias "caras".
Primeiramente, criou-se uma disputa entre o vencedor do torneio mais importante da Europa (a Copa dos Campeões, hoje chamada de Liga dos Campeões) e o vencedor do torneio mais importante da América do Sul (a Libertadores da América). De 1960 a 1979, essa disputa ocorria em jogos de ida e volta, às vezes com a necessidade de um jogo desempate. Acontece que em meados da década de 70 alguns clubes europeus abriram mão da disputa, por não a considerarem vantajosa.
A partir de 1980, alterou-se o formato. A partida seria em jogo único em um campo neutro no Japão, com o patrocínio da empresa de automóveis Toyota. Muitas pessoas, no entanto, não davam o crédito que o torneio merecia, por ele não ser organizado pela FIFA. Assim, a federação resolveu promover um novo formato em 2000, no Brasil, mas que não teve continuidade; e o torneio da Toyota permaneceu sendo considerado o verdadeiro Mundial. Em 2005, a FIFA resolveu se adaptar ao torneio que já existia e passou a fazer um torneio na mesma época do ano, só que incorporando os vencedores dos demais continentes à disputa. Foi uma boa solução, e hoje o Mundial de Clubes, em um formato parecido com a Copa das Confederações de seleções, tem o seu crédito. Interessante notar que até agora nenhuma equipe de outro continente chegou à final. Outro fato que chama atenção é que o favorito sempre vem da Europa, especialmente depois dos anos 90. Sendo assim, de um tempo para cá é lei: o time sul-americano nunca joga de igual para igual, e tenta vencer nos pênaltis (como em 2003), ou em algum lance isolado (como em 2005 e 2006)
O vídeo a seguir é uma raridade. Porto e Peñarol se enfrentaram em 1987, debaixo de neve. Era uma época em que se acordava de madrugada aqui no Brasil para assistir ao jogo mais importante do ano.
Primeiramente, criou-se uma disputa entre o vencedor do torneio mais importante da Europa (a Copa dos Campeões, hoje chamada de Liga dos Campeões) e o vencedor do torneio mais importante da América do Sul (a Libertadores da América). De 1960 a 1979, essa disputa ocorria em jogos de ida e volta, às vezes com a necessidade de um jogo desempate. Acontece que em meados da década de 70 alguns clubes europeus abriram mão da disputa, por não a considerarem vantajosa.
A partir de 1980, alterou-se o formato. A partida seria em jogo único em um campo neutro no Japão, com o patrocínio da empresa de automóveis Toyota. Muitas pessoas, no entanto, não davam o crédito que o torneio merecia, por ele não ser organizado pela FIFA. Assim, a federação resolveu promover um novo formato em 2000, no Brasil, mas que não teve continuidade; e o torneio da Toyota permaneceu sendo considerado o verdadeiro Mundial. Em 2005, a FIFA resolveu se adaptar ao torneio que já existia e passou a fazer um torneio na mesma época do ano, só que incorporando os vencedores dos demais continentes à disputa. Foi uma boa solução, e hoje o Mundial de Clubes, em um formato parecido com a Copa das Confederações de seleções, tem o seu crédito. Interessante notar que até agora nenhuma equipe de outro continente chegou à final. Outro fato que chama atenção é que o favorito sempre vem da Europa, especialmente depois dos anos 90. Sendo assim, de um tempo para cá é lei: o time sul-americano nunca joga de igual para igual, e tenta vencer nos pênaltis (como em 2003), ou em algum lance isolado (como em 2005 e 2006)
O vídeo a seguir é uma raridade. Porto e Peñarol se enfrentaram em 1987, debaixo de neve. Era uma época em que se acordava de madrugada aqui no Brasil para assistir ao jogo mais importante do ano.
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Copenhagen
1924: Werner Heisenberg, físico alemão, foi para Copenhague para viver e trabalhar como colaborador de outro físico mais velho e experiente, Niels Bohr, nos estudos de Física Quântica. Em três anos de trabalhos juntos, desenvolveram estudos revolucionários como o Princípio da Incerteza e a Teoria da Complementaridade.
1941: época da Segunda Guerra Mundial, com a Dinamarca sendo ocupada por nazistas. Bohr, de ascendência judaica, correndo perigo em Copenhague e não podendo realizar plenamente suas pesquisas. Heisenberg trabalhava para os alemães em estudos de energia nuclear. No entanto, apesar do acaso ter colocado os dois em lados antagônicos no conflito, e apesar dos riscos que ambos corriam, Heisenberg retornou a Copenhague para visitar Bohr, em Setembro daquele ano. Não se sabe até hoje o que conversaram durante esse encontro. A única coisa que se sabe é que, em algum momento, saíram da casa de Bohr para dar uma volta (talvez para não serem ouvidos por ninguém) e que, mais tarde, ambos voltaram extremamente ofendidos, após uma discussão. Daí em diante, nunca mais foram amigos.
Sobre esse encontro, Michael Frayn, dramaturgo contemporâneo, escreveu uma peça de rara qualidade. Sucesso mundial, virou filme e foi encenada no Brasil pela Companhia "Arte e Ciência" com brilhantismo. Afinal, o que aconteceu na primavera de 1941 em Copenhague, durante o encontro desses dois homens? Falavam sobre ciência ou sobre política? Falavam sobre a possibilidade da criação de uma bomba atômica? Talvez em Copenhague, na primavera de 1941, o destino de milhões de seres humanos poderia estar sendo decidido.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Aziz e Copenhague
Após um tempinho sem postar, voltamos para falar do assunto do momento - a conferência da Cúpula do Clima na Dinamarca. O objetivo central da conferência é reduzir as taxas de emissão de Gás Carbônico. No entanto, há muitas opiniões divergentes sobre as motivações e conseqüências futuras vindas dessa reunião.
Uma opinião no mínimo interessante e que certamente provocará discussões é a do geógrafo Aziz Ab'Saber, autoridade no assunto aqui no Brasil. Para o professor Ab'Saber, embora não se tenha como negar que a temperatura média aumentou, alguns cientistas não levam em conta os efeitos das ilhas de calor das cidades e culpam a emissão de gases, o que talvez não tenha produzido tamanho efeito.
Além disso, as conseqüências do aquecimento limitam-se ao aumento do degelo e do nível do mar, e não afetariam as florestas tropicais, como se diz atualmente. Por fim, segundo o professor, há que se considerar o histórico das mudanças climáticas no planeta em uma escala maior, tendo em vista que há em curso um aquecimento progressivo que já se estende por cerca de 12 mil anos independentemente da ação antrópica.
Com certeza, é uma opinião a ser discutida e levada em conta, apesar de sabermos da necessidade de uma ação conjunta e discussão ampla que procure amenizar os efeitos desastrosos da ação antrópica sobre o meio-ambiente.
Uma opinião no mínimo interessante e que certamente provocará discussões é a do geógrafo Aziz Ab'Saber, autoridade no assunto aqui no Brasil. Para o professor Ab'Saber, embora não se tenha como negar que a temperatura média aumentou, alguns cientistas não levam em conta os efeitos das ilhas de calor das cidades e culpam a emissão de gases, o que talvez não tenha produzido tamanho efeito.
Além disso, as conseqüências do aquecimento limitam-se ao aumento do degelo e do nível do mar, e não afetariam as florestas tropicais, como se diz atualmente. Por fim, segundo o professor, há que se considerar o histórico das mudanças climáticas no planeta em uma escala maior, tendo em vista que há em curso um aquecimento progressivo que já se estende por cerca de 12 mil anos independentemente da ação antrópica.
Com certeza, é uma opinião a ser discutida e levada em conta, apesar de sabermos da necessidade de uma ação conjunta e discussão ampla que procure amenizar os efeitos desastrosos da ação antrópica sobre o meio-ambiente.
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