"Imaginemos uma caverna separada do mundo externo por um alto muro. Entre o muro e o chão da caverna há uma fresta por onde passa um fino feixe de luz exterior, deixando a caverna na obscuridade quase completa. Desde o nascimento, geração após geração, seres humanos encontram-se ali, de costas para a entrada, acorrentados sem poder mover a cabeça nem locomover-se, forçados a olhar apenas a parede do fundo, vivendo sem nunca ter visto o mundo exterior nem a luz do Sol, sem jamais ter visto efetivamente uns aos outros nem a si mesmos, mas apenas sombras dos outros e de si mesmos porque estão no escuro e imobilizados. Do lado de fora, pessoas passam conversando e carregando nos ombros figuras ou imagens de homens, mulheres e animais cujas sombras também são projetadas na parede da caverna, como num teatro de fantoches. Os prisioneiros julgam que as sombras de coisas e pessoas, os sons de suas falas e as imagens que transportam nos ombros são as próprias coisas externas, e que os artefatos projetados são seres vivos que se movem e falam."
Não faz tanto tempo assim. A MTV - aquele canal que antigamente só passava clipes musicais, e hoje passa um monte de outros tipos de programas - fazia todo ano (e acho que ainda faz) uma premiação dos melhores clipes.
Era bacana. Sim, porque por volta de dez, doze anos atrás, tínhamos um cenário rico na música brasileira. As rádios ainda tocavam músicas de qualidade. As bandas dos anos 80, como Legião, Engenheiros e Titãs ainda faziam boa música, mas, além disso, surgiam inúmeras novas alternativas, como o mangue beat de Chico Science. Ah, e tinha o Sepultura também, em ótima fase.
E hoje? Será que a música brasileira está menos criativa?
Não. O que acontece é que ainda há boa música, mas ela não chega aos ouvidos da maioria. Nas rádios e tevês ouvem-se Funk, Sertanejo, Jota Quest e outros lixos. Mas,... por quê?
quinta-feira, 28 de maio de 2009
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Samba do Crioulo Doido?
Há alguns meses, o Presidente Lula fez este pronunciamento sobre a crise econômica mundial:
"Temos que reconhecer que a situação é delicada e que essa crise é possivelmente maior que a crise de 29. Temos que reconhecer que o Roosevelt só conseguiu resolver a crise de 29 por causa da Segunda Guerra Mundial. Como não queremos guerra, queremos paz, nós precisamos ter mais ousadia, mais sinceridade, mais inteligência porque não dá para admitir uma guerra para resolver um problema econômico".
Percebe-se nitidamente que o Presidente comete vários equívocos na análise que faz da História. No entanto, nos dias que se passaram, muitos internautas receberam e-mails com um trecho do discurso e com um comentário, de um autor anônimo, fazendo a crítica do que dissera Lula. Para o anônimo:
"A segunda guerra mundial, que durou de 1939 a 1945, nada teve a ver com a crise econômica americana, nem com sua solução.
A Alemanha foi levada para a guerra por fanatismo do partido nazista, que nasceu dentro do partido trabalhista alemão. As condições impostas pelos aliados à Alemanha após a primeira guerra deram força ao partido dos trabalhadores de se organizar em um movimento patriótico e refazer o exercito alemão.
Em 1929, toda a economia do mundo era localizada, e isolada, separada por oceanos e etnias, nunca se ouvindo falar em globalização como hoje. Além disso, a solução da crise passou por contenção drástica de despesas do governo, redução de custos e impostos."
Já faz um tempo que eu recebi este e-mail, mas recentemente reli com mais calma e ainda estou na dúvida. Quem fez a pior análise? Lula ou o anônimo?
Sim, porque a Segunda Guerra Mundial teve tudo a ver com a Crise de 29. Foram seus efeitos que impulsionaram a ascensão dos nazistas. Não houvesse a Crise, não teríamos o fortalecimento do partido de Hitler e talvez não teríamos a Guerra que tivemos. Além disso, o anônimo comete outros erros crassos no seu texto. Diz ser profundo conhecedor de História, mas devia ter pesquisado um pouco mais antes de elaborar a crítica. A coisa está feia mesmo...
"Temos que reconhecer que a situação é delicada e que essa crise é possivelmente maior que a crise de 29. Temos que reconhecer que o Roosevelt só conseguiu resolver a crise de 29 por causa da Segunda Guerra Mundial. Como não queremos guerra, queremos paz, nós precisamos ter mais ousadia, mais sinceridade, mais inteligência porque não dá para admitir uma guerra para resolver um problema econômico".
Percebe-se nitidamente que o Presidente comete vários equívocos na análise que faz da História. No entanto, nos dias que se passaram, muitos internautas receberam e-mails com um trecho do discurso e com um comentário, de um autor anônimo, fazendo a crítica do que dissera Lula. Para o anônimo:
"A segunda guerra mundial, que durou de 1939 a 1945, nada teve a ver com a crise econômica americana, nem com sua solução.
A Alemanha foi levada para a guerra por fanatismo do partido nazista, que nasceu dentro do partido trabalhista alemão. As condições impostas pelos aliados à Alemanha após a primeira guerra deram força ao partido dos trabalhadores de se organizar em um movimento patriótico e refazer o exercito alemão.
Em 1929, toda a economia do mundo era localizada, e isolada, separada por oceanos e etnias, nunca se ouvindo falar em globalização como hoje. Além disso, a solução da crise passou por contenção drástica de despesas do governo, redução de custos e impostos."
Já faz um tempo que eu recebi este e-mail, mas recentemente reli com mais calma e ainda estou na dúvida. Quem fez a pior análise? Lula ou o anônimo?
Sim, porque a Segunda Guerra Mundial teve tudo a ver com a Crise de 29. Foram seus efeitos que impulsionaram a ascensão dos nazistas. Não houvesse a Crise, não teríamos o fortalecimento do partido de Hitler e talvez não teríamos a Guerra que tivemos. Além disso, o anônimo comete outros erros crassos no seu texto. Diz ser profundo conhecedor de História, mas devia ter pesquisado um pouco mais antes de elaborar a crítica. A coisa está feia mesmo...
domingo, 17 de maio de 2009
Fracasso das reformas em educação
Antonio Viñao Frago é Catedrático de Teoria e História da Educação na Faculdade de Educação da Universidade de Múrcia. Uma de suas principais linhas de pesquisa é a análise das políticas e reformas educativas nas suas relações com as culturas escolares.
Segundo a lúcida análise do autor, o grande problema das reformas educativas é o fato de que elas são a-históricas e são concebidas sem levar em conta as culturas escolares - o conjunto de normas, hábitos, práticas, mentalidades e comportamentos existentes na instituição escolar. As reformas, postas de cima para baixo, sem considerar as especificidades de cada cotidiano escolar, não funcionam.
Daí a dificuldade de se implantar certas reformas no ensino público. Daí a dificuldade em se instalar a progressão continuada. Daí a dificuldade em se abandonar a alfabetização por cartilhas. Daí a dificuldade em mudar o currículo do Ensino Médio, e torná-lo menos conteudista. Daí a dificuldade em se ensinar atualmente tabuada e contas de divisão.
Acontece que o professor não está preparado para elaborar e dar conta de todas as informações que chegam até ele. As teorias pedagógicas mais modernas, as pressões de reformas vindas do Estado, as mudanças rápidas na tecnologia e nos valores - tudo isso confunde a cabeça do educador. Se confunde a do educador, imagine a dos alunos. O problema é que ninguém esclarece nada.
Segundo a lúcida análise do autor, o grande problema das reformas educativas é o fato de que elas são a-históricas e são concebidas sem levar em conta as culturas escolares - o conjunto de normas, hábitos, práticas, mentalidades e comportamentos existentes na instituição escolar. As reformas, postas de cima para baixo, sem considerar as especificidades de cada cotidiano escolar, não funcionam.
Daí a dificuldade de se implantar certas reformas no ensino público. Daí a dificuldade em se instalar a progressão continuada. Daí a dificuldade em se abandonar a alfabetização por cartilhas. Daí a dificuldade em mudar o currículo do Ensino Médio, e torná-lo menos conteudista. Daí a dificuldade em se ensinar atualmente tabuada e contas de divisão.
Acontece que o professor não está preparado para elaborar e dar conta de todas as informações que chegam até ele. As teorias pedagógicas mais modernas, as pressões de reformas vindas do Estado, as mudanças rápidas na tecnologia e nos valores - tudo isso confunde a cabeça do educador. Se confunde a do educador, imagine a dos alunos. O problema é que ninguém esclarece nada.
quarta-feira, 13 de maio de 2009
13 de maio
Hoje faz 121 anos que a princesa Isabel assinou a Lei Áurea. Durante muito tempo esta data foi comemorada como o marco do fim da escravidão no Brasil. De um tempo para cá, o movimento negro passou a criticar a celebração da data e preferiu adotar o dia 20 de novembro, dia da morte de Zumbi, como o mais representativo pela luta contra a escravidão no Brasil. Nada mais justo. Se há o feriado de Tiradentes, é correto que haja o feriado de Zumbi. Como seria também correto se houvesse um feriado em homenagem a Antonio Conselheiro, ou a outros brasileiros que lutaram pela liberdade/igualdade.
No entanto, desconsiderar a data da abolição da escravidão não seria também desconsiderar a luta dos abolicionistas do século XIX? É verdade que há os que dizem que a abolição ocorreu somente por interesses econômicos da elite que se modernizava no final do Império, ou então que a abolição iria acontecer de qualquer maneira, etc, etc. Tudo isso é verdade. Mas e Castro Alves, Rui Barbosa e muitos outros intelectuais que lutaram pelo fim da escravidão? Não dá para jogar fora as suas lutas, e lembrar de 13 de maio é uma maneira também de lembrar da campanha abolicionista. Concordo que o feriado deva ser no dia 20 de novembro, mas também não vamos desprezar o 13 de maio!
No entanto, desconsiderar a data da abolição da escravidão não seria também desconsiderar a luta dos abolicionistas do século XIX? É verdade que há os que dizem que a abolição ocorreu somente por interesses econômicos da elite que se modernizava no final do Império, ou então que a abolição iria acontecer de qualquer maneira, etc, etc. Tudo isso é verdade. Mas e Castro Alves, Rui Barbosa e muitos outros intelectuais que lutaram pelo fim da escravidão? Não dá para jogar fora as suas lutas, e lembrar de 13 de maio é uma maneira também de lembrar da campanha abolicionista. Concordo que o feriado deva ser no dia 20 de novembro, mas também não vamos desprezar o 13 de maio!
domingo, 10 de maio de 2009
Lisbon Revisited (1926)
Como já publicamos aqui anteriormente "Tabacaria" e "Poema em Linha Reta", é hora de publicar outro belo poema de Álvaro de Campos, heterônimo de Fernando Pessoa. Em 1923, ele escreveu em 1923 um poema amargo intitulado "Lisbon Revisited". Três anos mais tarde, um novo poema de mesmo título. Melancólico, porém belíssimo. Não sei por que cai tão bem neste momento.
Nada me prende a nada.
Quero cinqüenta coisas ao mesmo tempo.
Anseio com uma angústia de fome de carne
O que não sei que seja -
Definidamente pelo indefinido...
Durmo irrequieto, e vivo num sonhar irrequieto
De quem dorme irrequieto, metade a sonhar.
Fecharam-me todas as portas abstratas e necessárias.
Correram cortinas de todas as hipóteses que eu poderia ver da rua.
Não há na travessa achada o número da porta que me deram.
Acordei para a mesma vida para que tinha adormecido.
Até os meus exércitos sonhados sofreram derrota.
Até os meus sonhos se sentiram falsos ao serem sonhados.
Até a vida só desejada me farta - até essa vida...
Compreendo a intervalos desconexos;
Escrevo por lapsos de cansaço;
E um tédio que é até do tédio arroja-me à praia.
Não sei que destino ou futuro compete à minha angústia sem leme;
Não sei que ilhas do sul impossível aguardam-me naufrago;
ou que palmares de literatura me darão ao menos um verso.
Não, não sei isto, nem outra coisa, nem coisa nenhuma...
E, no fundo do meu espírito, onde sonho o que sonhei,
Nos campos últimos da alma, onde memoro sem causa
(E o passado é uma névoa natural de lágrimas falsas),
Nas estradas e atalhos das florestas longínquas
Onde supus o meu ser,
Fogem desmantelados, últimos restos
Da ilusão final,
Os meus exércitos sonhados, derrotados sem ter sido,
As minhas cortes por existir, esfaceladas em Deus.
Outra vez te revejo,
Cidade da minha infância pavorosamente perdida...
Cidade triste e alegre, outra vez sonho aqui...
Eu? Mas sou eu o mesmo que aqui vivi, e aqui voltei,
E aqui tornei a voltar, e a voltar.
E aqui de novo tornei a voltar?
Ou somos todos os Eu que estive aqui ou estiveram,
Uma série de contas-entes ligados por um fio-memória,
Uma série de sonhos de mim de alguém de fora de mim?
Outra vez te revejo,
Com o coração mais longínquo, a alma menos minha.
Outra vez te revejo - Lisboa e Tejo e tudo -,
Transeunte inútil de ti e de mim,
Estrangeiro aqui como em toda a parte,
Casual na vida como na alma,
Fantasma a errar em salas de recordações,
Ao ruído dos ratos e das tábuas que rangem
No castelo maldito de ter que viver...
Outra vez te revejo,
Sombra que passa através das sombras, e brilha
Um momento a uma luz fúnebre desconhecida,
E entra na noite como um rastro de barco se perde
Na água que deixa de se ouvir...
Outra vez te revejo,
Mas, ai, a mim não me revejo!
Partiu-se o espelho mágico em que me revia idêntico,
E em cada fragmento fatídico vejo só um bocado de mim -
Um bocado de ti e de mim!...
Nada me prende a nada.
Quero cinqüenta coisas ao mesmo tempo.
Anseio com uma angústia de fome de carne
O que não sei que seja -
Definidamente pelo indefinido...
Durmo irrequieto, e vivo num sonhar irrequieto
De quem dorme irrequieto, metade a sonhar.
Fecharam-me todas as portas abstratas e necessárias.
Correram cortinas de todas as hipóteses que eu poderia ver da rua.
Não há na travessa achada o número da porta que me deram.
Acordei para a mesma vida para que tinha adormecido.
Até os meus exércitos sonhados sofreram derrota.
Até os meus sonhos se sentiram falsos ao serem sonhados.
Até a vida só desejada me farta - até essa vida...
Compreendo a intervalos desconexos;
Escrevo por lapsos de cansaço;
E um tédio que é até do tédio arroja-me à praia.
Não sei que destino ou futuro compete à minha angústia sem leme;
Não sei que ilhas do sul impossível aguardam-me naufrago;
ou que palmares de literatura me darão ao menos um verso.
Não, não sei isto, nem outra coisa, nem coisa nenhuma...
E, no fundo do meu espírito, onde sonho o que sonhei,
Nos campos últimos da alma, onde memoro sem causa
(E o passado é uma névoa natural de lágrimas falsas),
Nas estradas e atalhos das florestas longínquas
Onde supus o meu ser,
Fogem desmantelados, últimos restos
Da ilusão final,
Os meus exércitos sonhados, derrotados sem ter sido,
As minhas cortes por existir, esfaceladas em Deus.
Outra vez te revejo,
Cidade da minha infância pavorosamente perdida...
Cidade triste e alegre, outra vez sonho aqui...
Eu? Mas sou eu o mesmo que aqui vivi, e aqui voltei,
E aqui tornei a voltar, e a voltar.
E aqui de novo tornei a voltar?
Ou somos todos os Eu que estive aqui ou estiveram,
Uma série de contas-entes ligados por um fio-memória,
Uma série de sonhos de mim de alguém de fora de mim?
Outra vez te revejo,
Com o coração mais longínquo, a alma menos minha.
Outra vez te revejo - Lisboa e Tejo e tudo -,
Transeunte inútil de ti e de mim,
Estrangeiro aqui como em toda a parte,
Casual na vida como na alma,
Fantasma a errar em salas de recordações,
Ao ruído dos ratos e das tábuas que rangem
No castelo maldito de ter que viver...
Outra vez te revejo,
Sombra que passa através das sombras, e brilha
Um momento a uma luz fúnebre desconhecida,
E entra na noite como um rastro de barco se perde
Na água que deixa de se ouvir...
Outra vez te revejo,
Mas, ai, a mim não me revejo!
Partiu-se o espelho mágico em que me revia idêntico,
E em cada fragmento fatídico vejo só um bocado de mim -
Um bocado de ti e de mim!...
terça-feira, 5 de maio de 2009
Pelo fim do conteudismo? - as funções da escola
Já falamos inúmeras vezes nesse blog a respeito da necessidade urgente da valorização do profissional da educação - sobretudo o do Ensino Básico. Somente assim encontraremos avanços na qualificação dos educadores, fundamento para qualquer futura mudança na área. Sem um bom número de educadores qualificados, não haverá nunca progresso significativo.
Não adianta o MEC querer implantar filosofia e sociologia no Ensino Médio se não há gente qualificada para dar esses cursos. Não adianta fazer grandes alterações no Vestibular se os alunos continuam saindo da escola muitas vezes sem saber ler e escrever.
A última proposta de alteração do MEC é a de acabar com a tradicional divisão por disciplinas. Ao invés de dez disciplinas, sobrariam apenas quatro. Por exemplo, as matérias de História, Geografia e Filosofia se fundiriam em uma mais abrangente denominada Ciências Humanas. As outras seriam Matemática, Ciências (incluindo Biologia, Química e Física) e Línguas. Tudo isso para incentivar a chamada interdisciplinaridade. Bacana. Mas se não temos gente qualificada, quem vai saber pôr em prática essas mudanças adequadamente?
O resultado disso tudo é que o MEC, ao tentar, ainda que acertadamente, combater o conteudismo, vai acabar caindo em um outro extremo, o da falta total de conteúdo.
Sempre fui defensor de um ensino que privilegie o raciocínio, a reflexão e a autonomia. No entanto, corremos o risco de desprezar uma das funções da escola, que é a de transmitir o saber adquirido ao longo dos tempos.
sexta-feira, 1 de maio de 2009
Feriado
Feriado. Dia de escrever no blog. Falar dos acontecimentos que atingem o globo, como a gripe suína? Ou de acontecimentos importantes em âmbito nacional, como a discussão entre os ministros do STF? Poderia também lembrar que há quinze anos atrás morria um grande ídolo brasileiro, Ayrton Senna.
No entanto, prefero hoje falar de notícias que li recentemente sobre São Paulo. Uma boa, outra ruim. A boa notícia é que saíram alguns dados recentes sobre a Fundação CASA, antiga FEBEM. Neste ano, o número de rebeliões e fugas diminuiu em mais de 70 por cento. Coincidência, ou houve uma ação nesse sentido? Parece que, finalmente, após 15 anos de PSDB no governo do Estado, acertaram alguma coisa na FEBEM neste ano! Mudanças administrativas ocorreram: hoje caminha-se para uma descentralização das unidades e uma mudança em certos cargos de direção, sendo que alguns antigos diretores foram afastados. Interessante notar que as mudanças ocorreram todas de um ano para cá, e parece que já surtiram efeitos. Ou seja, não houve um planejamento de longo prazo. Se houvesse, então...
Uma outra notícia que diz respeito à sociedade paulistana não é boa. A população da cidade de São Paulo aumentou em 2% no ano de 2008. A população que mora em favelas aumentou em 4%, o que nos permite dizer que, infelizmente, as desigualdades se acentuam.
No entanto, prefero hoje falar de notícias que li recentemente sobre São Paulo. Uma boa, outra ruim. A boa notícia é que saíram alguns dados recentes sobre a Fundação CASA, antiga FEBEM. Neste ano, o número de rebeliões e fugas diminuiu em mais de 70 por cento. Coincidência, ou houve uma ação nesse sentido? Parece que, finalmente, após 15 anos de PSDB no governo do Estado, acertaram alguma coisa na FEBEM neste ano! Mudanças administrativas ocorreram: hoje caminha-se para uma descentralização das unidades e uma mudança em certos cargos de direção, sendo que alguns antigos diretores foram afastados. Interessante notar que as mudanças ocorreram todas de um ano para cá, e parece que já surtiram efeitos. Ou seja, não houve um planejamento de longo prazo. Se houvesse, então...
Uma outra notícia que diz respeito à sociedade paulistana não é boa. A população da cidade de São Paulo aumentou em 2% no ano de 2008. A população que mora em favelas aumentou em 4%, o que nos permite dizer que, infelizmente, as desigualdades se acentuam.
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