segunda-feira, 30 de março de 2009

Novo pacote é lançado

Nesta última semana foi lançado pelo governo federal o programa "Minha Casa, Minha Vida", cujo objetivo é construir 1 milhão de moradias para famílias com renda até dez salários mínimos. As regiões mais beneficiadas serão o Nordeste e o Sudeste, tendo em vista o déficit de habitações descrito pelo IBGE. As casas serão financiadas, e o comprador só começa a pagar depois que já estiver morando na casa, para evitar acúmulo de despesas.



Sem dúvida que foi uma atitude importante, a ter bons reflexos na área social. No entanto, algumas questões debatidas pelos especialistas nos mostram que há equívocos no Plano. Primeiramente, não é apenas através da construção de casas que se resolve o problema da habitação. Outras medidas mais baratas, como urbanização e regularização de áreas precárias já construídas, aluguel subsidiado e ocupação de prédios vazios podem ser alternativas melhores em alguns casos.

Outra crítica é que o plano estaria em desacordo com o Plano Nacional de Habitação, finalizado no fim do ano passado, e que trata da questão de modo mais amplo, buscando a regulação fundiária.

O que nos parece é que muitas medidas tomadas pelo governo federal, ainda que com boas intenções, carecem de maior debate público e de levar mais em conta a opinião de especialistas da área. Assim ocorreu e ocorre também na questão da transposição do Rio São Francisco.

5 comentários:

Unknown disse...

Esses planos, na minha opiniâo, estão ligados ao poder econõmico, que neste caso leva a especulação imóbiliaria. É claro que utilizar a cabeça de nossos cientistas, nem pensar, existem projetos de urbanização de favelas e construção de casas populares na USP, mas não são levados em consideração.

Camila Rodrigues disse...

Muito bom seu post Alê! Tantas coisas andam erradas, até as bem intecionadas, mas não se tem mais tempo ou interesse de olhar para elas, discuti-las...

Valmir disse...

É que inventaram que qualquer um (Clodovil, Frank Aguiar, emaisummontequenemconsigolembrar) pode ser político, fazer projetos, aprová-los e etc. Assim como inventaram que qualquer um pode dar aulas.
O mais estranho é que muita gente acredita nisso.
Desânimo.

felício disse...

mas eu acho que é melhor do que nada o que estão fazendo.. complicado que todo mundo reclama de tudo neh

felício disse...

hoje saiu no estado de são paulo uma reportagem só sobre isso e disseram isso mesmo que você colocou aí, que existem outras alternativas para resolver o problema da moradia e que seriam bem mais viáveis